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Sofrimento Calado: sensibilidade e bullying

imagem do livro "Jardim Secreto" de Andrei Moreira, ilustradora Patrícia Tavares

      Um dos aspectos importantes que os pais e educadores precisam se lembrar quando o assunto é agressividade e bullying, vamos chamar aqui de: sofrimento calado. Ou seja, tanto vítimas quanto agressores, dificilmente manifestam seu pedido de ajuda, seja para solicitar proteção ou solicitar limites,através de palavras. 
       
Os pedidos de ajuda das crianças se processam através da linguagem não-verbal, predominantemente.Perceber as crianças para além daquilo que é dito é um exercício de amorosidade. Muitos pais ficam assustados quando descobrem que seus filhos nunca contaram que um colega os tem atormentado na escola. Por outro lado, dificilmente os agressores também voltam para casa contando o que fizeram com o colega. 
         Não é por acaso que a proximidade, a intimidade, o tempo de qualidade com as crianças é fundamental. Infelizmente a internet, a televisão e os jogos de videogame se tornaram as babás do nosso tempo. Mesmo estando no mesmo ambiente, as pessoas de uma família e em especial, as crianças, podem estar completamente sozinhas. 
         O bullying exige que pais e educadores assumam seu papel de adultos e responsáveis em colocar limites. Mas somente através da educação das sensibilidades é que a manifestação da agressividade pode ser compreendida, dando para a vítima e agressor da vez, o que cada um precisa para crescer com ética.
            A seguir colocamos três vídeos que podem ser de interesse sobre o assunto. O primeiro é uma propaganda irlandesa, uma campanha do governo contra o bullying homofóbico. o segundo é um curta metragem australiano que aborda a relação entre bullying e suicídio.  E o terceiro é a entrevista da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa concedida à Marília Gabriela sobre o bullying.






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